A Resistência - Cris Sil




2121, Gaia | Portadores do vírus que dizimou a população mundial, Emily e Lucas vivem um dia de cada vez, esperando que a bomba-relógio que têm no sangue não exploda.

Ela perdeu quase tudo, menos a certeza de que desde que tenha Lucas ao seu lado tudo ficará bem. Ele quer enfrentar o sistema e encontrar a Cura para ela e para toda a sociedade de Gaia.
Uma reviravolta do destino vai fazer o caminho deles se cruzar ao de Nathan, o príncipe mais cruel que Gaia já viu.
Em meio a mentiras, segredos e traições, Emily vai ser forçada a tomar decisões que não só vão machucar todas as pessoas que ela ama, mas que vão mudar a vida de todos para sempre.

1) Há quanto tempo escreve ficção e desde quando publica no Wattpad?

R: Comecei a publicar no Wattpad em janeiro deste ano, mas já escrevo há dez anos, com algumas longas pausas pelo caminho. Só nos últimos quatro anos me dediquei de forma consistente à escrita.

2) Quais autores servem de inspiração para você? 

R: Eu leio quase todos os gêneros, mas nos últimos anos tenho consumido muita ficção científica. Por isso, algumas das minhas grandes inspirações são escritoras de séries distópicas:
Marie Lu, trilogia Legend
Suzanne Collins, trilogia Jogos Vorazes
Victoria Aveyard, série A Rainha Vermelha
Tahereh Mafi, série Estilhaça-me
Kiera Cass, série A Seleção
Veronica Roth, série Divergente

3) "Essa vontade de ajudar, de tentar quebrar o sistema ainda vai fazer com que ele seja condenado. E eu não posso permitir isso. Não posso perder mais ninguém para uma causa perdida.". Quando se trata de distopia, ser protagonista não é uma tarefa fácil. A Resistência já começa nos mostrando como Emily precisa ultrapassar seus limites para lidar com sua realidade em Gaia. Como surgiu a ideia do livro?

R: As distopias sempre são carregadas de crítica social e a minha não é diferente, por mais implícita que essa crítica possa ser. A ideia surgiu do risco cada vez mais real de guerras biológicas e também dos recentes questionamentos sobre o oligopólio da indústria farmacêutica. Eu não posso falar muito sobre esta questão para não dar spoiler, mas a minha visão vai ficar muito clara no final do segundo livro. A outra questão é direcionada para a política de “pão e circo” tão presente no nosso país e no mundo de uma forma geral. Nós veremos a Emily virar uma espécie de “celebridade” como uma estratégia que a Capital usa para desviar a atenção dos problemas reais de Gaia. Por isso, apesar de ser um mundo pós-guerra futurista, qualquer semelhança com a nossa realidade não é mera coincidência.

4) Muitas vezes nos deparamos com histórias onde a protagonista fica á sombra do mocinho, contudo, isso está mudando. A força feminina está tomando seu espaço, com mulheres donas de sua própria história. Qual/quais personagens da literatura representam esse papel de "mulher poderosa", para você? 

R: São muitas. Todas as distopias que eu citei têm como protagonistas mulheres poderosas. É importante citar que todas também foram escritas por mulheres.
Considero a Katniss Everdeen do livro Jogos Vorazes uma das personagens mais fortes, uma vez que contra todas as probabilidades ela enfrenta e derruba o sistema opressor de Panem.
Também posso citar a Hazel Grace do livro A Culpa é das Estrelas de John Green. Apesar da doença, ela mostra uma força incrível, muitas vezes até tirando humor de situações bastante complicadas. Acho que personagens como ela, que mesmo não mudando o mundo como a Katniss, levam muitos adolescentes e jovens a refletir sobre os próprios problemas e começar a vê-los a partir de uma perspectiva diferente.

5) Conte-nos um pouco da sua experiência na plataforma: feedback dos leitores, amigos escritores, desafios da divulgação... 

R: Publiquei alguns capítulos do livro A Resistência para experimentar a plataforma. Não tinha intenção de continuar este projeto, pelo menos, não agora. Quando voltei para apagar o livro, tinham alguns votos, visualizações e comentários pedindo para continuar. Não pensei duas vezes.
O feedback é incrível. Eu sou leitora também e adoro poder dizer para o autor o que eu acho de um capítulo, de uma cena ou de um personagem. Como escritora, ainda é mais empolgante e gratificante receber esse feedback instantâneo, além de motivador.
Quanto aos desafios da divulgação, não posso negar que é complicado. Mas ao mesmo tempo é divertido e as amizades surgem daí. Os amigos escritores que já fiz são realmente o ponto alto, uma vez que partilhamos dos mesmos sonhos e dos mesmos desafios, e nos motivamos e ajudamos diariamente.

6) A Resistência é volume único ou os leitores podem esperar uma sequência? 

R: É uma trilogia. O segundo livro, A Resistência – Contra o Tempo, vai se desenvolver em um cenário totalmente diferente, ainda mais desafiador e com o fator “tempo” muito presente, como o próprio nome indica. Os personagens vão ser levados ao limite.

7) Tem algum novo projeto para ser publicado em breve (físico/digital) ou em andamento? Conta pra gente!

R: Sim. Tenho mais dois livros desta trilogia.
Além disso, tenho um projeto ainda sem nome. É um romance sobre amizade, segredos de família e um amor proibido, no qual a música vai estar muito presente. Aliás, toda a ideia do livro surgiu a partir de uma música que me trouxe a imagem do meu personagem principal. O livro é ambientado na Irlanda e no Reino Unido, no cenário da música indie, dos pubs irlandeses e dos músicos de rua. Eu não vejo a hora de reiniciar este projeto.


Deixe suas redes sociais para que mais pessoas possam conhecer seu trabalho:

Nenhum comentário:

Postar um comentário